Expresso IMPERIAL
Uma solução para o transporte de passageiros entre o Rio de Janeiro e Petrópolis de forma rápida e eficiente
O projeto busca restabelecer a ligação ferroviária entre o Rio e Petrópolis, inaugurada em 1883, e desativada em 1964. Para isso, é necessário reinstalar 8 km de trilhos no plano inclinado no antigo leito ferroviário entre a Raiz da Serra, em Vila Inhomirim/Magé, até o Alto da Serra/ Petrópolis
o trajeto
O percurso total é de 56 km: partindo do Km 0 (zero) pela linha férrea já existente desde a estação Central do Brasil, no centro do Rio, em trem expresso da Supervia seguindo por 35 km até a estação Saracuruna/Duque de Caxias onde, será feita a transferência (baldeação) para o TEI, que segue em direção à estação Vila Inhomirim (km 49), de onde começa o trecho de subida pelo plano inclinado da Serra da Estrela, até o Alto da Serra, em Petrópolis. Estima-se realizar essa viagem em 1h:30.
O Trem
Serão utilizados modernos trens elétricos a cremalheira, com capacidade para transportar até 100 passageiros sentados. Para reduzir os custos de investimentos, pode ser empregados os antigos trens do Corcovado, que se encontram em perfeito estado de funcionamento e estão disponíveis para a doação. Com a maturação da operação, novos trens elétricos podem ser adquiridos para aumentar a oferta de lugares.
Vantagens
Custo de implementação bastante aceitável por tratar-se de projeto brownfield (revitalização de trecho existente), se comparado ao custo/km de uma obra greenfield (ferrovia nova);
Menor tempo de viagem entre Rio x Petrópolis, cujo deslocamento rodoviário de ida e volta consome mais de 5 (cinco) horas nos períodos de pico;
Oferece uma segunda opção de entrada e saída da Cidade de Petrópolis, que hoje é altamente dependente da BR-040;
Retira milhares de veículos da estrada, contribuindo assim para redução dos congestionamentos, dos acidentes e da emissão de GEEs (gases do efeito estufa);
Contribuiu para preservação da fauna e da flora na porção da Mata Atlântica no bioma da Serra da Estrela;
Contribuiu para minimizar a degradação ambiental da Serra da Estrela, que vem sofrendo com ocupações irregulares, despejo de esgoto in natura, lixo, entulho e outros objetos, lançados nos rios e córregos da Região;
A implantação desse novo eixo logístico, vai revitalizar a região do Alto da Serra e da Rua Tereza, em Petrópolis, e da região conhecida como o Recôncavo de Baia da Guanabara, entre Magé e Duque de Caxias, gerando novos empregos e renda;
Promove o resgate da memória ferroviária nacional revitalizando a histórica primeira ferrovia do Brasil, a Estrada de Ferro de Petrópolis, conhecida como E. F. Mauá, uma iniciativa pioneira do famoso Visconde de Mauá;
Contribui para um aumento expressivo do fluxo de turistas na Cidade Imperial, sobretudo por passar a atrair um novo fluxo de turistas, os que se interessam pelo modo ferroviário.
TRAJETO ALTERNATIVO
Caso a Concessionária não ponha em operação um Trem Expresso Imperial entre o Centro do Rio e Saracuruna, ou não permita que o TEI siga até o Centro do Rio na sua linha, existe uma segunda opção para viabilizar o deslocamento Rio x Petrópolis, seguindo a mesma forma que o Imperador D. Pedro II se deslocava, utilizando uma dupla mobilidade: barca + trem.
Barca para promover o deslocamento aquaviário entre o Centro do Rio de Janeiro e a localidade de Guia de Pacobaíba, em Magé, onde está situada a primeira estação ferroviária do Brasil.
Esse deslocamento poderá ter escalas nos aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim, e também na Ilha de Paquetá, movimentando um expressivo fluxo de turistas e passageiros regulares.
A partir de Guia de Pacobaíba a viagem segue de trem, sendo necessário a reinstalação de 11 km de trilhos da pioneira E. F. Mauá, desde Guia de Pacobaíba até Piabetá/Magé.
De Piabetá/Magé até Vila Inhomirim já existem trilhos, e o TEI segue pelo plano inclinado da Serra da Estrela até o Alto da Serra de Petrópolis, durando a viagem nessa rota aquaviária e ferroviária cerca de duas horas.